2.8.09
Fetiches Almodovarianos
Fazendo rock em minhas pernas e palavras - tom rubro sangue - abre as mãos coração pulsante! Decote profundo, entre dois mundos, queimando na língua as frases ainda não ditas. Esperneio palavrões, experimento sensações como a quem come pimenta de olhos cerrados. E eles, sempre eles, enfiados em uma expressão de dor, me revelam a todo instante. Vou voar, vou embora daqui porraaaa! E rasgada em decisão tomada, vira as costas daquele ambiente um tanto quanto kitsch, bate a porta e nunca mais volta. De salto alto nas mãos, desce as escadarias, cabelos revoltos, sem olhar pra trás. Ela sabe - mais que ninguem - que as respostas para um amor mal resolvido pode não estar em discussões passionais, mas no lado B de um disco antigo.
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