Solidão é pretensão de quem fica
escondido
Fazendo fita

18.7.12

gostaria de lhe dizer à risca, um bando de coisa. Mas daí, entala na língua, naquela dobra em que guardo todas as minhas instruções. Meu coração leve-levado-lavado, sangra a cada cuspida d'alma ignorada. Nesse mundo sem graça, ninguém mais sabe sugar e nem ser sugado, até a última gota. Só se escuta: - hey, segura a onda!
Rifa-se quebra de rotina. (Dis)pára-te, em movimentos cadenciados, oriundos do seu fim de linha,
que te espero na esquina.


um pouco antes, ainda secos, te deixo a poesia:

vês?
em coração raiz
minha mente alada



    

    9.7.12

    ando tropeçando na minha sombra e voilá,
    ela é tão transparente, como a projeto.
    Sou eu + eu
    coração + coração
    Sobrepostos, sobreaviso, sombreados
    Sobre o que eu sei quem sou.

    e o tempo pinta tudo de branco.


    minha nave, my love, dirijo eu.

    3.7.12

    vigésimo nono round e minha alma não dança com números.
    Desperto da multidão, pele, cabelo, chão e é necessário que aqueles que vão reconstruir, amem o espaço, a luz e o próximo. Contro-ordeno, meu corpo de texto nu, feminino. E a intimidade em domínio público, entre as histórias, versam meus pequenos delitos.