31.3.10
plano para (dominar) o mundo- parte final
empresto-te o meu corpo (vista-se de mim)
mas terás que tolerar ouvir-me dizer
que te amo
plano para (dominar) o mundo- parte 2
- e eu desejo(olhos fechados):
pausa (dedos cruzados) silenciosa
- Júpiter!
pausa (dedos cruzados) silenciosa
- Júpiter!
plano para (dominar) o mundo- parte 1
Prefiro a generosidade dos novos erros do que a sabedoria dos antigos.
Porque aqui na Terra, não tem como fugir: o formato limitado mais ultilizado ainda é o humano, no estado físico vivo da silva e psíquico em oscilações eternamente aprendiz. E na morte, quem sabe, a volta seja para sempre, novidade diferente em vidas únicas. Em uma vida única. Perambulando alma aberta em eternidade na imensidão incalculada. 'Sabida' do que é bom. Fresh mind. sem nem olhar para trás. De cara.
Porque aqui na Terra, não tem como fugir: o formato limitado mais ultilizado ainda é o humano, no estado físico vivo da silva e psíquico em oscilações eternamente aprendiz. E na morte, quem sabe, a volta seja para sempre, novidade diferente em vidas únicas. Em uma vida única. Perambulando alma aberta em eternidade na imensidão incalculada. 'Sabida' do que é bom. Fresh mind. sem nem olhar para trás. De cara.
30.3.10
29.3.10
é imprescindível (para mim)
no caminho encontrar pessoas genuínas. A vida é genuína e a liberdade é um processo de crescimento. Ou será que para você a liberdade é o paradigama simplório multifacetado injetado no seu dna que traduz a permissão de fazer tudo o que se quer? O que de fato é liberdade?
27.3.10
em palavras
Se eu fosse enunciar todos os meus prazeres ociosos, a coisa passaria por escrever por aqui; cozinhar só para mim - quando não há mais ninguem por perto- refeições requintadas e orgânicas como cogumelos shitake e shimeji com shoyo acompanhado de broto de trevo com pedaços de queijo brie, kani e morango regados a um bom azeite virgem; Folhear meus livros de astrologia, todos ao mesmo tempo, em meio as minhas revistas de decoração espalhadas e abertas harmoniosamente na minha cama e eu ali sentada a viajar..viajar; Saborear um pote de nutela a colheradas durante todo o dia, sob todos os pretextos, como se não houvesse amanhã; Ir a praia sozinha com cinco livros queridos a tiracolo e escolher o lugar mais vazio e silencioso para que eu possa me aquecer ao sol e me inundar no mar sem tempo a me cobrar; brincar com meu filho a gargalhadas de dançar e cantar, por horas a fio, tornando-me criança com ele; Me encher de chá gelado; E porque não vinho, vinho, vinho? com batata da lata e tv sem culpa; E no entardecer passear por entre estantes de uma livraria bem charmosa, mesmo que eu não tenha dinheiro para levar todos os livros que me fascinam, e ler um pouco de cada, um pouco de tudo... em silêncio. Como me agrada o silêncio deslumbrante dos meus prazeres ociosos.
26.3.10
24.3.10
baseado em fatos reais
Aqui: encontro
Lá: desejos
Aqui: juntos
Lá: em sonhos
Aqui: nós
Lá: soltos
Aqui: de carne
Lá: de imagem
Aqui: espero
Lá: finjo liberdade no ato
Lá: desejos
Aqui: juntos
Lá: em sonhos
Aqui: nós
Lá: soltos
Aqui: de carne
Lá: de imagem
Aqui: espero
Lá: finjo liberdade no ato
A verdade não existe.
Está despedaçada em
bilhões de cérebros
intermitentes.
E eu sou um fragmento
demasiadamente cínico,
a pregar peças,
como vocês
Saudosa de lar, sempre.
Mas contente
na minha excentricidade motriz
Vago solene entre deuses e espelhos
na maior paz
de escolhas oraculadas
de sim, nãos
e principalmente talvez.
Está despedaçada em
bilhões de cérebros
intermitentes.
E eu sou um fragmento
demasiadamente cínico,
a pregar peças,
como vocês
Saudosa de lar, sempre.
Mas contente
na minha excentricidade motriz
Vago solene entre deuses e espelhos
na maior paz
de escolhas oraculadas
de sim, nãos
e principalmente talvez.
22.3.10
em sentido contínuo.
Meu sentido é um quebra-cabeça no mínimo divertido. Um estado de alma desamarrada, de danças e canções que ainda nem existem. E cada pedaço é vivido com a intensidade de uma queda livre e cada detalhe é digno de olhares perigosos. Sou letra a letra que fala por si só. Sou altitude, latitude, atitude e um mal entendido. E agora, provoco a sua mente.
E..
aquele abraço abstrato, subjetivo, psicodélico que você se estica para buscar, como se estivesse no alto da prateleira numa caixa de bombom. E é num silêncio bonito de sentir, um silêncio só seu, que eu vou tocando a densidade do mundo. Meu jardim.
20.3.10
19.3.10
distraída
Missionária na arte antiga de reconhecer uma alma cristalina. Ela simboliza uma borboleta com o corpo atravessado por um dardo fino, um cacique exigente, um exército acampado, uma bandeira hasteada. Livre. Só. E sem medo da dor.
18.3.10
céu em poesia
SOL - ILUMINAR
Símbolos são jeitos perfeitos
na geometria que há
que apenas a olhos atentos
são dados revelar
LUA – EMOCIONAR
Lembra do sonho
do gesto gestação
do carinho do não
da vereda desconhecida.
Lembra do agora
e esquece a hora
que não foi contada
ou vivida
MERCÚRIO – COMUNICAR
Mercúrio-mensageiro
tudo a dizer
sua lança verbo
de asas e sentidos
VÊNUS – AMAR
Somos tão iguais nas buscas
mas ninguém se atreve à simplicidade
busca-se sofisticação
e vira treva a solidão.
Um abraço pode bem mais
um sorriso cura
a alma em desaviso.
MARTE – MOBILIZAR
Vai mais longe que a alma grita
vai mais fundo que o mergulha insista
vai onde nunca tentaste
é lá o teu lugar
SATURNO – RESPONSABILIZAR
Sê tua autoridade
autoriza a tua idade
autoriza-te a sem tempo
seres um rio que corre
sabedor do seu destino
JÚPITER – EXPANDIR
No centauro dos dias
o cavalo alado recriou fantasias
e percebeu-se que a solidez matéria
é criação da mente.
Se soubéssemos da maestria
arbítrio generoso...
URANO – DESPERTAR
Urano, o céu
e Gaia, a terra
celebram-se elétrica tempestade
que sacode pensamentos
no caminho do novo
raios de luz
seduzem almas da vanguarda
NETUNO – TORNAR SAGRADO
É sacro o ofício
da vida
do céu
e de nós
mortais acordando
PLUTÃO - TRANSMUTAR
Muito mais que cérebro
somos carne de emoção
somos pele de vulcão
Isabel Mueller (poeta e astróloga)
Símbolos são jeitos perfeitos
na geometria que há
que apenas a olhos atentos
são dados revelar
LUA – EMOCIONAR
Lembra do sonho
do gesto gestação
do carinho do não
da vereda desconhecida.
Lembra do agora
e esquece a hora
que não foi contada
ou vivida
MERCÚRIO – COMUNICAR
Mercúrio-mensageiro
tudo a dizer
sua lança verbo
de asas e sentidos
VÊNUS – AMAR
Somos tão iguais nas buscas
mas ninguém se atreve à simplicidade
busca-se sofisticação
e vira treva a solidão.
Um abraço pode bem mais
um sorriso cura
a alma em desaviso.
MARTE – MOBILIZAR
Vai mais longe que a alma grita
vai mais fundo que o mergulha insista
vai onde nunca tentaste
é lá o teu lugar
SATURNO – RESPONSABILIZAR
Sê tua autoridade
autoriza a tua idade
autoriza-te a sem tempo
seres um rio que corre
sabedor do seu destino
JÚPITER – EXPANDIR
No centauro dos dias
o cavalo alado recriou fantasias
e percebeu-se que a solidez matéria
é criação da mente.
Se soubéssemos da maestria
arbítrio generoso...
URANO – DESPERTAR
Urano, o céu
e Gaia, a terra
celebram-se elétrica tempestade
que sacode pensamentos
no caminho do novo
raios de luz
seduzem almas da vanguarda
NETUNO – TORNAR SAGRADO
É sacro o ofício
da vida
do céu
e de nós
mortais acordando
PLUTÃO - TRANSMUTAR
Muito mais que cérebro
somos carne de emoção
somos pele de vulcão
Isabel Mueller (poeta e astróloga)
enquanto formos loucos um pelo outro.
naquele amor óbvio das poesias óbvias
de pessoas óbvias de lugares óbvios
de sonhos óbvios de loucuras óbvias
de músicas óbvias de olhares óbvios
de lua óbvia e flores óbvias
fome óbvia e cartas óbvias.
óbvio que é bom.
óbvio que isso dura pouco.
Quer jogar? (óbvio que iria te perguntar, não?)
17.3.10
hemoglobinas
E todas as palavras que jamais poderiam ser pronunciadas teimam em jorrar boca fora em confronto direto a esse olhar ferido atravessado.
ink
..o mal maior, esse instransponível, é verificar que onde a respiração é difícil não é no lugar que se habita, mas sim no próprio corpo - e não há outro corpo para onde escapar. Ou descansar, apenas. Então deixa-me só repousar aqui um bocadinho no seu tórax e já sigo o meu caminho. É frágil a matéria viva.
E toda essa história de alma as vezes pesa no caminho.
E toda essa história de alma as vezes pesa no caminho.
15.3.10
i'll smoke you later
dói-me.
mas não removas a sua mão da minha caixa toráxica, pois é ela que contem meu sangramento. e ainda assim, me restam instantes pulmonares para apreciar a desordem esfumaçada da vida.
mas não removas a sua mão da minha caixa toráxica, pois é ela que contem meu sangramento. e ainda assim, me restam instantes pulmonares para apreciar a desordem esfumaçada da vida.
da liberdade urgente 2
bom, e as paredes andam me subindo.
E observam sedentas o mundo, através de uma janela translúcida de torturar, agonizando pelo toque quente e macio... das suas coisas.
E observam sedentas o mundo, através de uma janela translúcida de torturar, agonizando pelo toque quente e macio... das suas coisas.
massagem cardíaca
e lentamente com visão ainda distorcida por imagens em movimento. Aquela velha história de se jogar de olhos fechados no vazio que as emoções atiram. Um corpo aberto em choque com a memória de outro corpo, buscando-se. Entre espasmos de um prazer fulminante a galopes derradeiros dos cheiros que ainda lhe resta na memória. Sangue, pulso, sangue, pulso, pressão em descompasso profundo. E subitamente, uma luz fria que entra pela janela, encerra todas as coisas do princípio e fim do mundo.
12.3.10
visceral
Carne viva.
e como você deve imaginar: arde.
E não estou mais aqui. só não suspeitava do arrebatamento da sede.
Coração adiado por alguns meses.
e como você deve imaginar: arde.
E não estou mais aqui. só não suspeitava do arrebatamento da sede.
Coração adiado por alguns meses.
11.3.10
da liberdade urgente
..mas, lá em baixo, como aqui em cima é muito longe, e nunca compreenderemos nada. Nunca nos chamaremos como as baleias se chamam, e elas nem sequer se chamam baleias.
10.3.10
9.3.10
genial
'Da violência
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento
Mas ninguem diz violentas
As margens que o comprimem'
Primeiro Brecht a gente nunca esquece.
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento
Mas ninguem diz violentas
As margens que o comprimem'
Primeiro Brecht a gente nunca esquece.
7.3.10
do exercício de ilustrar a vida*
Até pode haver uma tradução exata e competente,
mas para mim não há.
mas para mim não há.
Negligencio facilmente algum rigor só para poder brincar com uma ideia.
5.3.10
4.3.10
do inesperado crime de ter um corpo
'aquele que traz
o coração ao pé da boca
vive do sabor rubro do sangue
e corta o pão
com a faca
sempre demasiado perto dos dedos.'
3.3.10
Finalmente a chuva.
E as pálpebras pesam no fim da tarde, abrindo mão do sono pelo bolo de laranja que perfuma a sala. Os livros se tornam verdadeiros parques de diversões. A cama é o melhor caminho para o corpo, que melancólico com aquele cheiro de terra molhada, suplica abraços de edredons acolhedores. Mas, se há que sair de casa e enfrentar os pingos gelados sobre o pulso nu... que seja de braços dados com um amor inflamado e vinho para deixar o coração falar quente sem pensar.
E as pálpebras pesam no fim da tarde, abrindo mão do sono pelo bolo de laranja que perfuma a sala. Os livros se tornam verdadeiros parques de diversões. A cama é o melhor caminho para o corpo, que melancólico com aquele cheiro de terra molhada, suplica abraços de edredons acolhedores. Mas, se há que sair de casa e enfrentar os pingos gelados sobre o pulso nu... que seja de braços dados com um amor inflamado e vinho para deixar o coração falar quente sem pensar.
2.3.10
Fui ao espelho, em um encontro marcado com o futuro.
E lá, por tantas , depois de muito me observar, muito me escutar, muito me ver passar, o futuro me disse:
- Volte aqui em um amanhã sábia menina. e se cuida. Ah! só não se esqueça de mim em todo hoje, ontem.
e segui em frente degustando aquele silêncio futurístico.
E lá, por tantas , depois de muito me observar, muito me escutar, muito me ver passar, o futuro me disse:
- Volte aqui em um amanhã sábia menina. e se cuida. Ah! só não se esqueça de mim em todo hoje, ontem.
e segui em frente degustando aquele silêncio futurístico.
cherry bomb
Ok. eu tentei disfarçar todo esse tempo.
Mas sim. uso o que seduz por aqui.
Como se desmistificar a sedução a fizesse menor. Coisa de menina com medo de ser plastificada.
Porque é cruel as vozes das mentes que nos rodeiam. se assim dermos ouvidos.
e como estamos sempre aprendendo, até com os escritos nas portas de um banheiro bêbado qualquer.. em uma noite qualquer.. com um qualquer.
Por aqui, a elegância da sedução letrada e alinhada a minha alma afiada, faz bonito. E faz o que quer.
De pernas pro ar. Pega a estrada com olhos apertados de quem dormiu de dia em boêmia. Sente o cheiro do céu rosado de bem me quer mal me quer. -e não precisava ser tão bonito aquele céu emprestado- porque de cor, harmonia e inusitado eu entendo.
E uiva pro sol, enquanto preguiça. Dança pra lua, enquanto medita. De vestido, nua.
Desce ladeiras e sobe avenidas. Rabisca muros, se perde em esquinas. De salto alto em asfalto quente. De coração aberto em gente. De natureza intensa em extinção. De mente em sede. De cereja no fim da taça. De vermelho bomba. verbos curtos. Acelera.
...
e curte o vento. Ahh..! o vento.
como se fosse o último sopro de vida... Em vida.
Bum!
E quem a ela diz que não é?
Mas sim. uso o que seduz por aqui.
Como se desmistificar a sedução a fizesse menor. Coisa de menina com medo de ser plastificada.
Porque é cruel as vozes das mentes que nos rodeiam. se assim dermos ouvidos.
e como estamos sempre aprendendo, até com os escritos nas portas de um banheiro bêbado qualquer.. em uma noite qualquer.. com um qualquer.
Por aqui, a elegância da sedução letrada e alinhada a minha alma afiada, faz bonito. E faz o que quer.
De pernas pro ar. Pega a estrada com olhos apertados de quem dormiu de dia em boêmia. Sente o cheiro do céu rosado de bem me quer mal me quer. -e não precisava ser tão bonito aquele céu emprestado- porque de cor, harmonia e inusitado eu entendo.
E uiva pro sol, enquanto preguiça. Dança pra lua, enquanto medita. De vestido, nua.
Desce ladeiras e sobe avenidas. Rabisca muros, se perde em esquinas. De salto alto em asfalto quente. De coração aberto em gente. De natureza intensa em extinção. De mente em sede. De cereja no fim da taça. De vermelho bomba. verbos curtos. Acelera.
...
e curte o vento. Ahh..! o vento.
como se fosse o último sopro de vida... Em vida.
Bum!
E quem a ela diz que não é?
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