Solidão é pretensão de quem fica
escondido
Fazendo fita

13.2.12

é pecado não consumado e exposto em flores pela casa.
Enquanto minhas paredes, cor de vento,
 traduzem meia dúzia de palavras que se diz
quando na verdade não se quer dizer nada
e tudo o que se faz, é gesto infame pra acabar com toda a ladainha caótica,
num daqueles melhores abraços - daqueles que marca a cintura e protege minhas pernas. 
Algumas partes impublicáveis, ganha destaque em meio ao tufão de pensamentos
que nos recorta em pedaços de invisibilidade mortal,
pra quem grita por amor.
Acorda!
Eu falei que não te acompanharia no medo de se entregar. Te arranco riso ou dor.
Mas te arranco.
E nesses trechinhos de sobe e desce e língua
vaga é a ideia que eu tinha de amar.



Acorda! 



 

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