Solidão é pretensão de quem fica
escondido
Fazendo fita

31.12.12

2013,

envio-te mensagens telepáticas que repito sete vezes seguidas..
e ficou evidente que é de pés descalços que melhor se aprende o chão. em retrospectiva, mantive distância da linha reta, saboreei das vertigens e povoei meu imaginário com coisas que só eu tenho acesso da minha infância. criei pontes, abrandei a rotina.. Respirei.
e a benevolência dos dias luminosos na iminência de um mundo que não acabou, se abriu no conforto das histórias que temos tanto para contar, para viver, sonhar, rasgar, escrever, cultivar.
continuo ser aquela que nada sabe sobre planos, mas tudo sobre desafios. e num desastre de intimidade excessiva, esse descompromissado blog torna-se tecido orgânico, rasgando e expondo em carne viva um pouco do que sou, do que tenho, do que quero, do que invento. E a menina que trago por dentro, vai dominar o mundo -dias sim, dias não e algumas noites, afim de que não caia em repetições.
no entanto, meu desejo é por experiências libertadoras sempre que impossível. sempre que o impossível.


«Pensei que a letra minúscula no início poderia significar que nada começa verdadeiramente de novo, como o sugere a maiúscula, mas que, pelo contrário, tudo se insere num constante fluir.»Sylvia Plath


 


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