Solidão é pretensão de quem fica
escondido
Fazendo fita

26.2.11

I just don't know what to do with myself



       I just don't know what to do with myself


I just don't know what to do with myself



Like a summer rose
Needs the sun and rain
...
To beat love away

21.2.11

Daí,

vem toda aquela pluralidade, que te faz sentir diferente e que você nem sabe explicar o que é. E enfiar tudo na cabeça, seria mentira, seria não viver. Então você abre os braços, como a quem pede para sentir mais perto, e diz meia duzia de palavras curtas pra não perder a hora da coisa toda começar. E a vontade, que nem tamanho tem, é o suficiente.

15.2.11

como aqueles desenhos no tapete

minha identidade oceânica encontrou terras naquele violão. Vejo-me rodeada de ilhas e versos assim, despejados e despojados de um sentido metafísico, encontrando outros sentidos, que vão além do prazer da música e do pé no chão. E como não desejo encontrar sentido em todas as coisas...Gosto da ideia da busca, da incerteza de um caminho certo, da incerteza de uma saída. E gosto dos passos e principalmente dos caminhos que se cruzam.

mesmo que em círculos.

9.2.11

todo o humano (parece) tão demasiadamente.

gosto de um simples não
procuro um rebuscado sim
*****
gosto de um simples sim
procuro um rebuscado não
****
gosto do simples
procuro o rebuscado
***
simples
e rebuscado
**
gosto
e procuro
*
sim
e não 

e vislumbro uma moeda jogada na fonte dos desejos
 e um só pedido a ser feito
na face ou no ornamento que nos enfeita a cabeça
nem sempre o que passa dá direito ao sorriso
nem sempre o que fica dá vontade ao abraço
só não quero
em ligeiro serviço
sobrar por falta
 de abrigo
em tamanha brejeira vida.


7.2.11

e mais uma vez, meu abismo me deixa experimentar uma oferta matreira que a realidade cisma em fragmentar em laticínios, capitalismo, canibalismo. Me atirei obediente a lamber com devoção. A minha fome não (a)mansa ao sibilar dos lábios-latrina, faminta por atenção. Relembre-me daquela vez que te deixei na gaveta junto aos papéis em que faço obra e retrato daquilo que vejo. Con-siga-me um dejá vu do seu discurso manjado, que exageros meus, você grita. Mas vivemos tempos lamentáveis arranjados em discursos publicitários bonitinhos. Que esse emaranhado supérfluo de vontades, só me deixa mais na sua.


Agora, ouça essa história, quero te contar...
venha, volte para o jardim secreto.

3.2.11

Não te perdôo
não me perdôo
 nos
perdemos.


as pessoas são previsíveis, honey.



e a vida insiste em levar embora alguns trechos desse poema
...