Solidão é pretensão de quem fica
escondido
Fazendo fita

2.3.10

cherry bomb

Ok. eu tentei disfarçar todo esse tempo.
Mas sim. uso o que seduz por aqui.
Como se desmistificar a sedução a fizesse menor. Coisa de menina com medo de ser plastificada.
Porque é cruel as vozes das mentes que nos rodeiam. se assim dermos ouvidos.
e como estamos sempre aprendendo, até com os escritos nas portas de um banheiro bêbado qualquer.. em uma noite qualquer.. com um qualquer.
Por aqui, a elegância da sedução letrada e alinhada a minha alma afiada, faz bonito. E faz o que quer.
De pernas pro ar. Pega a estrada com olhos apertados de quem dormiu de dia em boêmia. Sente o cheiro do céu rosado de bem me quer mal me quer. -e não precisava ser tão bonito aquele céu emprestado- porque de cor, harmonia e inusitado eu entendo.
E uiva pro sol, enquanto preguiça. Dança pra lua, enquanto medita. De vestido, nua.
Desce ladeiras e sobe avenidas. Rabisca muros, se perde em esquinas. De salto alto em asfalto quente. De coração aberto em gente. De natureza intensa em extinção. De mente em sede. De cereja no fim da taça. De vermelho bomba. verbos curtos. Acelera.
...
e curte o vento. Ahh..! o vento.
como se fosse o último sopro de vida... Em vida.

Bum!


E quem a ela diz que não é?

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