sem pensar nas falhas e marcas dos corpos já usados, se entregaram. E precipitadamente, não que isso não seja de bom tom quando se fala de amor- precipitar-se - eles dividiram a toalha, o armário, a pia, o lixo. E se jogaram na montanha russa que era aquela aventura tragada à quatro pulmões. Os pronomes usados eram os mais possessivos. Ah, tudo era permitido! Um egoísmo aleatório aos que não sabem a sede que dá amar. Dois corações palpitando um sobre o outro em sentido anti horário. Estavam na palma da mão do mundo e sorriam quando perguntados como se conheceram, com tanta gente a procura. E estes dois foram felizes, e foram completos e foram inteiros, doidivanos, vagabundos, alucinados, noturnos, clichês, intensos... Só não foram invisíveis.
Hoje extintos.
8.12.10
leve tudo amor. Não esqueça o torcicolo, ele é seu tambem.
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"Um egoísmo aleatório aos que não sabem a sede que dá amar...
ResponderExcluirHoje extintos"
é "nem os protons são eternos"!
mas amar sem sombra de duvidas é o fenomeno mais intenso da natureza.
parabéms belissimo blog.