Venha amor sanguinário, me agarre pela cintura enquanto ainda estou de saia. Enquanto ainda pulsa os restos mortais impecáveis daquela noite em que assumi a metade que cabia em seu corpo e que faltava em minha alma. Suba pelas minhas pernas, ataque minhas beiradas com os afagos de quem domina uma nação, enquanto ainda bate em meu peito uma vontade insistente de qualquer coisa que envolva mais alguém.
Venha e supere toda as minhas expectativas mundanas sobre o que ainda aguento no pico do abismo, na minha vertigem, em queda livre, louca e oportuna. Porque se ainda respiro, porque se ainda anseio, porque se ainda quero sentir os vestígios deixados pela sua boca naquele copo de vidro, naquele bar no fim do mundo, perdidos ao som do blues mais triste já ouvido.. Pois venha meu pequeno amor, em cortes profundos, na artéria certa, atinja meu miolo sem medo de rasgar a pele. Seja letal até meu último suspiro.
E que isso custe todo o meu batom.
Sdds
ResponderExcluirOlá! Sumiu do face?! Obrigada pela visita ! Bj*
ResponderExcluirPercorri com verdade cada
ResponderExcluirpedaço da sua pele trêmula
com o fervor dos lábios de
quem deseja conhecer os segredos
mais íntimos do teu corpo nu
em brasa. Dúvida indócil me
atormenta, início e fim da minha
viagem carnal ao espaço dos teus
pés pequenos beirando a inocência
dos teus calcanhares num passeio sem
enganos às penugens lisas do teu
pecaminoso dorso enquanto me fitas
com os olhos semi-abertos de quem
espera voluptuosamente minhas mãos
calejadas cravadas em teus já
embaraçados cabelos nesse vai e vem
em que as bocas se procuram
numa sinfonia muda e em riste
o falo agudo encontra paz
na sua densa gruta.
Teu suor regou minha alma...