Solidão é pretensão de quem fica
escondido
Fazendo fita

27.10.09

Circo de sol...ei!

Sem saber o que fazer, pra onde ir, que trem pegar (pra variar..). Ele escreve sem parar, oras sobre sua nova paixão, oras sobre aquilo te tira da razão. Oras range os dentes e oras já ama em tardes ensolaradas de poesias baratas. Sem querer apressar o curso do rio, não isso ele não faz nunca, ele é super ponderado. Imagina, ele só suplica por esse novo amor mais um pouquinho, acelerado. Como um novo espetáculo de circo que chega a uma  cidade pequena, ele é previsível em seu ato. Grita um novo nome, escreve um novo nome, floreia com o novo nome pra não errar. Piegas. Mas o passado ainda toma o seu tempo e tem um lugar mesmo que pra desordenar.
 -Vai voar! Voa! não perca mais seu tempo, menino apressado. Larga esse seu sentimento ruim (haja dito que não tem como fugir da ambiguidade) e se agarre as afinidades! -gritou seu passado- que ainda causa interrogações a todos os lados.
Amor é feito tb de afinidades. E encontar quem nos faça sorrir e nos acompanhe ao caminhar...isso é amor de verdade, e de fato não tem hora pra chegar. Vc e seu passado já não tinham nada a afinar, não percebias?. Se agarre a esse novo caminho, siga a sua paz e deixe em paz.

Agora se ainda vens até aqui e me olhas, digas o que pensas com toda a coragem. A tal da porta tá aberta. E  ve se não erra a saída.

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Ps: Jung (é assim que se escreve). ass: mendiga elegante da rua.

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