Solidão é pretensão de quem fica
escondido
Fazendo fita

12.5.10

tão em vão quão

Pra que tantos subterfúgios?

até parece que não tem mais pés para tanto chão. segue a vida que te cega sem maneiras de parar, sob alto muros fartos por temer não chegar. chegar onde se quer.
onde se der. onde se deve.
devendo há passos largos um caminho pra si só. pro nu central desse caos de menina para-raio, para choque, paraquedas,
 para tudo!
e se deixa a margens com vestidos impecáveis e uma vida agendada
será medo do que há por vir no fim da estrada?
mais vale o tudo do que o nada.
e de cartaz em cartaz passa o filme na calçada
 onde passam todos apressados,
deletados
enlatados
atrasados
 e sem notar
a presença magnífica dos que vivem no particípio
 sonhado.

Um comentário:

Fale o que pensas... Ja que me olhas