E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e sequência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!". Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderías: "Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: "Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?" pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?
Não só amo, como acredito na teoria da repetição.. 'Quando Nietzsche chorou', é ficção, mas fala lindamente disso proclamando o Amor Fati.
Teruz, mais uma vez adorei. E se reparou, tá impresso na minha 'poesia'.. 'engulo me pão'. Tenho algumas questões que criei a respeito dessa teoria, podemos trocar altas idéias, vai me escutar?
Meu diploma diz que sou jornalista, bom, eu preciso ter segredos. E aguardo pacientemente, o momento ideal de fugir pra Toscana. E viver e morrer de vinho, de amor e de belas paisagens.
No mais, usufruam da astrologia.
'Tudo está em um outro nível no qual se despir é a chave para penetrar'
'Chegue perto de mim. Não precisa falar. Não queira me agradar. Não decida, nem pense. Não negue, nem se ofereça. Não queira se guardar. Não queira se mostrar. Ouça só o coração'
E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes: e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indivisivelmente pequeno e de grande em tua vida há de te retornar, e tudo na mesma ordem e sequência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio. A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!". Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasses assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que lhe responderías: "Tu és um deus e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse: a pergunta diante de tudo e de cada coisa: "Quero isto ainda uma vez e inúmeras vezes?" pesaria como o mais pesado dos pesos sobre o teu agir! Ou, então, como terias de ficar de bem contigo e mesmo com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?
ResponderExcluirFriedrich Nietzsche.
ResponderExcluirNão só amo, como acredito na teoria da repetição.. 'Quando Nietzsche chorou', é ficção, mas fala lindamente disso proclamando o Amor Fati.
ResponderExcluirTeruz, mais uma vez adorei. E se reparou, tá impresso na minha 'poesia'.. 'engulo me pão'. Tenho algumas questões que criei a respeito dessa teoria, podemos trocar altas idéias, vai me escutar?
bjs
Nós, a lua e as estrelas.
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