achei engraçado o jeito que ele me olhava.
Parecia estar diante de todas as minhas sem vergonhices. Sardas à tona, uma a uma contavam a história pra ele, e eu nem ousava indagar. Mas não pensem que eu fugi, eu não fugi não. A vida me fez forte, corajosa e atenta aos milagres das sintonias fantásticas de certos encontros. E me deixei assim: sem vergonha, sem embaraços, sem tratos na língua, porque era disso que ele se referia ao me olhar com aqueles olhos. Era essa a procura, o achado, o tal do tesouro que eu não mais escondia.
Cartas na mesa, na cama, na pele e pra sobremesa.
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adorei amiga do core, vc escreve muito ... lindo de maissssssss
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