Solidão é pretensão de quem fica
escondido
Fazendo fita

20.2.10

e isso não é um monólogo

A minha passionalidade anda me arrebentando por dentro.
E eu quero gelo. Eu quero gelo pra esfregar na cara de quem não me olha de frente e me encosta na parede. Tô do avesso no instante que tenho vontade, porque o que corre aqui em minhas veias é sangue com ideais. Eu não sou do tipo aura congelada em foto. Sou carne, pele, vísceras e fome. Sou alma condenada aos burburinhos infames dos sentimentos humanos. Sem receios, sem vergonha. Entregue bulímica ao que manda o coração.
Sou mestre em acontecimentos vitais, em fatos verídicos acompanhados de muita emoção salgada a lágrimas. Sou aura de cor violeta que deixa vestígios púrpuros por onde passa.
Sou o doce na madrugada. Sou da raça amor atodahora ditada pelo fluxo sanguíneo.
Falo agora para vocês donos de um coração insípido e gelado. Para vocês que esqueceram no caminho o quanto é gostoso rasgar com os dentes a vontade de se ter o desejado para comer no jantar. De se ver lambuzado de gente, de história e de sonhos..na cara, nos lábios, nas mãos e no resto.
Paraíso de expressões saudáveis de quem segue o que bate no peito.

E meu paraíso se encontra no abraço.

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